O presidente Luís Inácio Lula da Silva assinou o decreto que eleva o salário mínimo de R$1412 para R$1518, em 2025, o que representada um aumento de 7,5%, com um valor significativo de acréscimo de R$106.
O novo valor já segue a norma proposta ela equipe econômica dentro do pacote de contenção de despesas, que limita o reajuste a 2,5% acima da inflação no período de 2025 a 2030. Se essa regra ainda não estivesse valendo, o salário deveria ser de R$ 1.528, tendo como base uma inflação de 4,84% e um PIB de crescimento de 3,2% em 2023.
O Jornal da manhã foi as ruas para saber da população se o aumento foi significativo o bolso do trabalhador ou não. As respostas foram unânimes: o acréscimo no valor continua sem melhorias reais no poder de compra da população:
População
De acordo com o economista Eduardo Leite, o aumento no valor no salário mínimo não quer dizer objetivamente mais dinheiro no bolso do trabalhador, por isso é importante tomar cuidado na hora das compras.
Eduardo Leite
As regras de reajuste não vão afetar apenas os trabalhadores do setor privado, como também grande parte dos beneficiários do INSS: atualmente 28 milhões de aposentados e pensionistas recebem pelo piso salarial.
A contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) dos Microempreendedores Individuais também muda em 2025. O MEI contribui com 5% sobre o salário mínimo para garantir benefícios previdenciários como aposentadoria, auxílio-doença e pensão por morte.
O novo valor da contribuição sobe de R$ 70,60 para R$ 75,90 para atividades de comércio, serviços e indústria. MEIs caminhoneiros pagam alíquota maior, de 12% sobre o mínimo, o que dá um reajuste de R$ 169,44 para R$ 182,16 mais ISS (Imposto sobre Serviços) ou ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços).
A fórmula para determinar o salário mínimo no Brasil foi criada para garantir aumentos além da inflação, oferecendo uma valorização real para os trabalhadores. Este cálculo utiliza o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para medir a inflação e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa reprodução lkzmiranda (pixabay.com)Há 0 comentários. Comente essa notícia.