Antes considerada uma das principais belezas naturais de Pará de Minas, a represa do Lago Azul, localizada no distrito de Carioca, continua sendo motivo de debates e gerando incômodo para moradores e sitiantes da região.
O abandono e a degradação ambiental castigam a região há vários anos, até então sem uma solução efetiva. A poluição do lago vem do Rio São João e, mesmo com a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Itaúna, inaugurada no final de 2023, o cenário ainda é lastimável.
O espelho d’água continua tomado por aguapés e capim braquiária, representando mais um obstáculo em uma possível tentativa de recuperação do Lago Azul. Moradores e sitiantes da região lamentam bastante a realidade.
O líder comunitário Eustáquio Lopes Correia, o Taco do Carioca, conversou com o Jornal da Manhã, afirmando que os moradores seguem frustrados com a situação e pedem que algo seja feito para mudar esse cenário.
A recuperação do Lago Azul já foi debatida várias vezes pelo poder público. Em 2014, por exemplo, deputados da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas estiveram no local e lamentaram o nível de poluição. Mas apesar da gravidade do problema ambiental, as tentativas de resgatar a represa não surtiram efeito.
Há 0 comentários. Comente essa notícia.