O consumidor que esperava pela oportunidade de comprar mais carne neste ano, pode perder as esperanças. A inflação vai continuar pesando no bolso e o aumento do salário mínimo não será suficiente para manter o mesmo patamar de consumo.
No caso da carne, por exemplo, os cálculos apontam para a comercialização de quase 30 quilos a menos, somadas as proteínas bovinas, suínas e de frango. Aqui estão alguns exemplos: No caso da carne de boi, conforme o levantamento, os trabalhadores conseguiam comprar 46 quilos de acém em janeiro de 2024. Só que esse peso caiu para 42 kg agora.
Na mesma base de comparação, o trabalhador comprava 60 quilos de costelinha e agora, com o salário, só poderia comprar 49 quilos. E no caso do peito de frango, o salário dava para comprar 105 quilos, quantidade que agora foi reduzida para 91 quilos. Mas a corrosão do poder de compra entre 2024 e 2025 também aparece em outros itens alimentícios.
O valor utilizado na compra de sete pacotes de arroz hoje não paga mais do que quatro. E no caso do óleo de soja, também é bastante visível a queda no poder de compra. O dinheiro que compraria 296 embalagens de óleo de soja hoje só dá para 209. A situação vai perdurando em outros itens, exigindo do consumidor constantes pesquisas em busca de ofertas. É aquela velha história: gastar a sola do sapato é bem melhor que pagar mais caro.
Foto Ilustrativa: Reprodução Lebensmittelfotos (pixabay.com)
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