A elevação da taxa de juros no Brasil, de 12,25% para 13,25%, já era prevista desde o último mês de dezembro e pode anteceder outra escalada até o meio do ano, chegando ao patamar de 15%. A decisão do Comitê de Política Monetária mexe com a vida de todo mundo e faz parte dos esforços do governo para frear a inflação, que não poderia passar de 3% ao ano, mas tem estimativa de chegar aos 5,5%.
Analistas econômicos definem a subida da taxa Selic como uma política monetária de contração, que favorece aplicações de renda fixa e prejudica a vida de quem tem financiamentos. O economista Eduardo de Almeida Leite falou com o Jornal da Manhã, explicando em detalhes a influência da nova elevação da Selic:
Uma maneira que o governo teria de controlar a inflação e aumentar o índice de confiança seria o corte dos gastos públicos. Mas esta tem sido uma situação difícil, de muitos anos para cá:
E as perspectivas não são muito boas, segundo especialistas da Fundação Getúlio Vargas. Eles dão o primeiro semestre como bom de crescimento, porque a agricultura vai vir muito forte, principalmente a safra de soja. Já no segundo semestre a coisa vai mudar.
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