Este 2 de abril é marcado pela celebração do Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A data comemora as vitórias conquistadas pelas pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), mas também relembra que ainda há um longo caminho a ser percorrido em busca da garantia dos direitos e da inclusão dessas pessoas.
O autismo não é uma doença, e sim uma forma diferente do funcionamento cerebral, que afeta o desenvolvimento neurológico, manifestando-se por meio de dificuldades na comunicação, comportamento e na interação social.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, essa condição afeta cerca de 70 milhões de pessoas ao redor do mundo. Os sinais variam em termos de gravidade e manifestação, além de se apresentar de maneiras sutis conforme a idade da criança.
O Jornal da Manhã conversou com a terapeuta ocupacional Camila Gonçalves, a vereadora Camila Mão Amiga, especialista no assunto. Ela alerta que identificar os sinais ainda na primeira infância é importante para que as intervenções possam ser implementadas o quanto antes, ajudando a melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida dessas crianças:
Em Pará de Minas, já existem diversas formas de apoio a essa comunidade, como a lei que proíbe a soltura de fogos de artifício, a carteirinha de identificação e os atendimentos prioritários em terapias. No entanto, Camila reconhece que ainda persistem diversas lacunas para o desenvolvimento das pessoas com esse transtorno:
As causas do transtorno não são totalmente conhecidas. No entanto, já há evidências de que as causas hereditárias explicariam apenas metade do seu desenvolvimento. Fatores ambientais que impactam o feto, como estresse, infecções, exposição a substâncias tóxicas, complicações durante a gravidez e desequilíbrios metabólicos podem ter o mesmo peso na possibilidade de aparecimento do distúrbio.
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