Os pombos na praça Torquato de Almeida, no centro de Pará de Minas, continuam incomodando e muito. A presença deles só aumenta, tanto no gramado, como nos fios dos postes e telhados dos imóveis existentes naquela região.
A infestação tem uma causa simples: muita gente alimenta essas aves. Não fosse o risco das doenças contagiosas, a iniciativa até seria elogiada, mas o problema é sério, pelo ponto de vista da saúde e econômico também.
A área do camelódromo é uma das mais prejudicadas, segundo confirmou o funcionário do guarda-volumes, Geraldo Teixeira Duarte:
O Jornal da Manhã procurou o secretário de Meio Ambiente, Kenede Reis, para saber se o poder público tem algum plano de ação para resolver o problema. Ele disse que está estudando estratégias, mas já percebeu que não é uma situação fácil de ser resolvida.
Segundo Kenede, a falta de predadores naturais, como o Carcará e o Gavião, no ambiente urbano, facilita a reprodução acelerada dos pombos. Pior que isso, só mesmo a contribuição humana:
E essa infestação também acontece em outros pontos da cidade, deixando o sinal de alerta sempre aceso. Os fungos presentes nas fezes dele podem causar doenças como a criptococose, histoplasmose, salmonelose e até a meningite, que é uma inflamação das membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
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