Muito procurada atualmente como uma forma de manter os cabelos “sob controle”, a escova progressiva virou febre nos últimos anos e continua arrastando fiéis consumidoras dessa química milagrosa. O alisamento dura aproximadamente três meses, gerando muita praticidade no dia a dia.
A técnica utiliza processo químico para mudar a curvatura do cabelo, atuando na alteração da cadeia da queratina. Há uma mudança nas ligações das estruturas do fio, que são realocadas com o auxílio térmico, no caso a chapinha.
É um procedimento recomendado? Especialistas dizem que sim, mas alertam sobre a necessidade dele ser profissional. A cabeleireira e esteticista Letícia Patrocínio falou conosco sobre os prós e contras desse tipo de procedimento.
Os procedimentos adotados para alisamento capilar são variados, alguns mais agressivos que outros, por isso não podem ser aplicados de forma errada. Alguns dos problemas causados pela má aplicação dos produtos são alopecia, quebra dos fios, queimaduras no couro cabeludo, entre tantos outros.
Letícia ressaltou que procurar um profissional especializado é essencial para não correr esses riscos durante o alisamento capilar.
Outro ponto importante antes de aderir à escova progressiva é manter os cabelos bem hidratados. Os cuidados pré-química são extremamente importantes para um bom resultado.
Vale lembrar que o uso de formaldeído como alisante é proibido e adicionar formol a esses produtos são infração sanitária por adulteração ou falsificação. Famoso por fazer o efeito da progressiva durar mais tempo, o formol pode causar irritação, coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão no couro cabeludo; queda do cabelo; ardência e coceira nos olhos e no nariz; falta de ar; tosse; dor de cabeça.
Se houver uma exposição frequente ao formol, a pessoa pode ainda ter dor de barriga; enjoo; feridas na boca, na narina e nos olhos; boca amarga; câncer nas vias aéreas superiores, podendo até levar à morte.
Foto Ilustrativa: Reprodução nuno_lopes (pixabay.com) e Arquivo Pessoal (Letícia)
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