Vivemos em uma era em que muitas vezes a praticidade fala mais alto que a qualidade nutricional. Com isso, os chamados alimentos fake vêm ganhando espaço nas prateleiras e, infelizmente, também nos nossos pratos. Mas afinal, o que são esses alimentos?
Alimentos fake são produtos ultraprocessados que imitam os naturais ou tradicionais, mas que estão longe de oferecer os mesmos benefícios. Eles são feitos à base de substâncias artificiais, aditivos químicos, corantes, aromatizantes e outros ingredientes industriais que tentam replicar sabor, textura e aparência, mas sem o valor nutricional original.
Vamos a um exemplo clássico – o requeijão fake. Ele mal tem leite, mas sobram amido, conservantes e sabores artificiais. Como a embalagem geralmente é muito parecida com o produto original, os consumidores compram achando que estão em dia de sorte por ter encontrado um produto bom e barato.
O problema dos alimentos fake não é só a falta de nutrientes, mas também os riscos à saúde em longo prazo: obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e até câncer têm sido associados ao consumo excessivo deles.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, o nutricionista Artur Fonseca fez um alerta importante:
E agora atenção para as diferenças dos alimentos fake:
O consumidor deve estar atento e ler os rótulos, desconfiando de listas de ingredientes muito extensas e pouco compreensíveis. Valorizar alimentos frescos, minimamente processados e produzidos de forma consciente é um ato de cuidado com o nosso corpo e também com o planeta.
Foto: Ilustrativa Reprodução Tumisu (pixabay.com) e Arquivo Pessoal (Artur Fonseca)
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