O setor têxtil que, por muitos anos foi um dos principais pilares da economia de Pará de Minas, está enfrentando um momento difícil. Dos quase cinco mil trabalhadores que o segmento agregava, restaram pouco mais de 300.
A cidade tinha várias empresas no segmento, que vendiam a produção para todo o país. Hoje, a fabricação de tecidos ficou reduzida à Santanense, DTX e à Coopertêxtil, que é uma cooperativa que tem 80 associados.
O motivo do encolhimento pode ser explicado pelo avanço das tecnologias e, principalmente, pela concorrência dos países asiáticos, principalmente a China.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis, Neuler Faria, vem acompanhando as transformações do mercado e lamenta a realidade:
Neuler lembra com saudade os bons tempos que eram bastante festejados em datas como o 1º de maio e destaca momentos marcantes como as missas lotadas, presididas pelo saudoso Cônego Hugo, e as competições esportivas com distribuição de brindes.
E como nada é igual às décadas de ouro, o sindicalista lembra que nos anos de 1980 e 90, o Dia do Trabalhador focava nas orações por mais vagas de trabalho. Hoje, o que se tem é uma grande falta de mão de obra.
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