Criada há oito anos, a Associação Étnica Dandara se tornou um símbolo de resistência e valorização da cultura negra em Pará de Minas.
Com forte atuação comunitária, o grupo trabalha no combate ao racismo e à discriminação, promovendo ações que fortalecem a identidade e a ancestralidade do povo negro.
A atuação do grupo é pautada pela educação, cultura e diálogo com a comunidade local. As atividades envolvem oficinas, rodas de conversa, celebrações e apresentações sobre a tradição afro-brasileira e sua importância na formação social e histórica do país.
Líder do movimento, Maria Aparecida Silva, a Cida Penha, falou conosco sobre a importância do resgate da memória e da ancestralidade feita pelo grupo.
Para a entidade, ocupar espaços públicos com expressões da cultura negra é uma forma concreta de resistência e transformação. É também uma estratégia de inclusão, onde cada gesto, canto e memória, reafirmam o valor da identidade afrodescendente. Cida defende que a valorização cultural venha da própria comunidade.
Reafirmando seu compromisso com a valorização da identidade negra, a associação Dandara também participa de iniciativas em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, caso do projeto Estação Afro, que realiza encontros mensais voltados à cultura de matriz africana.
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