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Serviços públicos especializados em atendimentos psíquicos registram elevada demanda

19/07/2025
id="thumb86015" title="Serviços públicos especializados em atendimentos psíquicos registram elevada demanda" target="_blank" href="https://www.radiosantacruzfmg.com.br/assets/uploads/imagens/8fbcd-imagem-do-whatsapp-de-2025-07-18-a-s-09.12.11_70419269.jpg" class="highslide foto_capa" onclick="return hs.expand(this, { slideshowGroup: 'grupo', thumbnailId: 'thumb86015' } )"> Highslide JS

A procura pelos serviços do Centro de Atenção Psicossocial (Caps II) em Pará de Minas teve aumento significativo nos últimos anos, especialmente no período pós-pandemia. O isolamento social, a fragilidade nas relações interpessoais e os impactos socioeconômicos contribuíram para o agravamento do sofrimento psíquico. 

Quadros de depressão e ansiedade cresceram muito nos últimos quatro anos, exaltando a necessidade de políticas públicas voltadas para incentivo do cuidado com a saúde mental. 

No entanto, mesmo com o aumento no número de atendimentos e a importância reconhecida da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), que inclui Caps, UBS, centros de convivência e outros equipamentos, ainda existe muito preconceito sobre o tema.

A assistente social Regiane Batista tem acompanhado de perto a situação, já que é coordenadora do Caps II, e lamenta o fato de muita gente ainda tratar o serviço como piada. 

Criado como alternativa ao modelo hospitalar após a reforma psiquiátrica, o Caps tem como principal objetivo oferecer um cuidado mais humanizado e próximo do território do usuário.

O público predominante nos atendimentos da entidade é feminino, já que a maioria dos homens só procura ajuda quando o caso já se agravou e, quase sempre, são levados por outras pessoas. 

Segundo Regiane, a saúde mental é multifatorial e dela depende o bem-estar individual de cada pessoa. 

Em Pará de Minas, o Caps II já se estrutura para um novo passo: a implantação de um Caps III, que permitiria suporte noturno. Atualmente, nos casos em que há necessidade de acompanhamento 24 horas, o usuário passa a noite na UPA e o dia no Caps, até ser disponibilizada uma vaga em hospital para internação. 

O levantamento de dados para pleitear a nova unidade já começou, sendo o primeiro passo para que o serviço seja efetivado no município. Mas enquanto o apoio 24h não é efetivado, Pará de Minas segue com uma rede de atenção psicossocial fortalecida. A assistente social ressaltou que a Raps tem sido um modelo a ser seguido. 

Além do acompanhamento direto ao usuário, o Caps também realiza trabalho de acolhimento e orientação às famílias, para que saibam lidar com situações de sofrimento psíquico. 

Há quase um ano, a unidade está funcionando na Rua Antônio Júlio, 140, no bairro Várzea. O Caps II funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, como serviço de porta aberta, ou seja, não é necessário agendamento.

Foto: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM




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