A cobertura vacinal contra a Covid-19 em Pará de Minas ainda está abaixo do esperado, apesar dos esforços da Secretaria de Saúde para ampliar o acesso à imunização.
Neste ano, já foram registrados 69 casos confirmados da doença no município, reforçando que o vírus continua circulando e exigindo atenção redobrada. A estratégia do “Vacimóvel” e as ações realizadas nas escolas têm contribuído para aumentar a adesão, mas os números ainda estão longe do ideal, especialmente entre os públicos prioritários.
Atualmente, a vacinação contra a Covid-19 é indicada para crianças menores de cinco anos; idosos, que devem receber uma dose a cada seis meses; além de trabalhadores da saúde e pessoas com comorbidades, que precisam se imunizar anualmente.
As doses estão disponíveis em todas as 24 salas de vacinação da cidade, com oferta suficiente para toda a população, mas a procura continua tímida. Especialistas alertam que a baixa adesão compromete a proteção coletiva, deixando brechas para o surgimento de novas variantes, ainda mais perigosas, da doença.
Segundo Juliana Viana, responsável pelo setor de imunizações, as crianças têm sido as mais atingidas pelas formas graves de Covid-19.
A situação se assemelha ao que ocorre com a vacinação contra a dengue, voltada para adolescentes de 10 a 14 anos. Apesar de um grande estoque disponível, a adesão também é baixa, não apenas em Pará de Minas, mas em todo o país. Também não há previsão de ampliação do público-alvo.
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