A volta dos aposentados ao mercado de trabalho está mais frequente no Brasil, em um movimento agravado pela falta de mão de obra nas empresas. Essa realidade está ligada tanto às necessidades financeiras como à experiência dos profissionais, que continuam sendo requisitados em diferentes setores.
Uma pesquisa realizada pelo Serasa, em parceria com o Instituto Opinion Box, revelou que 6 em cada 10 aposentados sentem necessidade de complementar a renda, já que o valor médio das aposentadorias urbanas não é suficiente para cobrir todas as despesas.
Outro fator que tem contribuído para que os 60+ continuem no mercado de trabalho, mesmo depois de aposentados, é a necessidade de se manterem ativos.
E o cenário em Pará de Minas não é diferente, como o Jornal da Manhã vem confirmando no dia a dia da cidade. Entre os que voltaram à ativa está José Maurício Rodrigues, agora caixa de supermercado. E ele está satisfeito com a experiência:
E nesse convívio de gerações, jovens e idosos têm tirado vantagem. Enquanto os mais novos aprendem com os mais experientes, os mais velhos ganham nas relações interpessoais.
Especialistas afirmam que os avanços tecnológicos e os recursos de saúde contribuíram para que muitas pessoas cheguem aos 60 anos em boas condições físicas e intelectuais, motivando a busca de novos trabalhos como forma de complementar a rotina.
A aposentadoria, no entanto, continua sendo uma fase de transição significativa na vida, marcada por mudanças na rotina. Para muitos, a dificuldade em lidar com essa mudança gera sofrimento psíquico, sensação de perda de relevância e até quadros de depressão e ansiedade.
Por isso, compreender esse período como um momento de adaptação é essencial para garantir não apenas o sustento financeiro, mas também o equilíbrio emocional.
Foto ilustrativa: reprodução gov.br/Ministério do Trabalho e Emprego
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