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Veterinária alerta: barulho dos fogos de artifício pode ser fatal para os animais

31/12/2025
id="thumb88450" title="Veterinária alerta: barulho dos fogos de artifício pode ser fatal para os animais " target="_blank" href="https://www.radiosantacruzfmg.com.br/assets/uploads/imagens/08872-whatsapp-image-2025-12-31-at-09.14.52.jpeg" class="highslide foto_capa" onclick="return hs.expand(this, { slideshowGroup: 'grupo', thumbnailId: 'thumb88450' } )"> Highslide JS

Situação comum nas festas de fim de ano, o uso de fogos de artifício com estampidos costuma marcar momentos de celebração, especialmente o Réveillon. No entanto, por trás das luzes e do clima de confraternização, os ruídos intensos provocados por rojões e artefatos pirotécnicos podem causar sérios prejuízos para animais e pessoas com sensibilidade auditiva.

Animais domésticos e silvestres possuem uma audição muito mais sensível do que a humana. Cães, por exemplo, conseguem ouvir sons a distâncias e frequências muito maiores, sem compreender a origem do barulho, o que intensifica a sensação de ameaça. Já os gatos, embora demonstrem o medo de forma mais silenciosa, também sofrem alterações comportamentais importantes. 

Os fogos de artifício com estampidos representam um risco real para os animais. De acordo com a médica veterinária Clara Mendes, o barulho intenso pode provocar reações extremas, podendo ser fatal.

Diante desse cenário, a orientação é clara: não soltar fogos que produzem barulhos altos. A veterinária também dá dicas de como preparar os animais para períodos de muito barulho, destacando medidas que ajudam a reduzir a ansiedade e o estresse nesses momentos.

Por fim, a profissional reforça que, ao identificar sinais de medo, o tutor jamais deve deixar o animal sozinho durante episódios de barulho intenso, garantindo acolhimento, segurança e tranquilidade até que a situação passe.

Os fogos de artifício com estampidos também representam um grande desafio para pessoas com hipersensibilidade sensorial, especialmente aquelas dentro do espectro autista. 

O autismo, por si só, já envolve alterações no processamento sensorial, sendo a sensibilidade auditiva uma das mais comuns. Sons altos, repentinos e imprevisíveis, como os provocados por rojões, podem ser percebidos de forma muito mais intensa, causando desconforto extremo e sofrimento imediato.

Em situações de estampidos, algumas pessoas autistas relatam sintomas como dores de cabeça intensas, sensação de pressão ou “agulhadas” na cabeça, desorientação, ansiedade extrema e crises sensoriais. 

Em casos mais graves, a pessoa pode perder momentaneamente a capacidade de se comunicar ou de se orientar, o que aumenta o risco de acidentes e agrava o sofrimento.

Além das pessoas com autismo, os fogos com barulho também afetam idosos, pessoas doentes, acamadas ou com transtornos de ansiedade, enxaqueca e outras condições neurológicas. Para esse público, o impacto dos estampidos pode gerar picos de estresse, elevação da pressão arterial, agravamento de quadros clínicos e sensação de medo e insegurança.

Vale lembrar que Pará de Minas possui lei municipal que proíbe o uso de fogos de artifício com estampidos, no entanto ainda há dificuldade na fiscalização e punição sobre o uso desses artefatos. 

Foto: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM




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