Consumidores paraminenses estão insatisfeitos com a nova suspensão do atendimento presencial na agência da Cemig.
Nesta semana, muitas pessoas foram até a unidade, no bairro Dom Bosco, na esperança de resolver suas pendências, mas se depararam com as portas fechadas. Naturalmente, a frustração deu lugar a revolta.
Segundo apurou o JM, boa parte dos clientes que procurou a agência não conseguiu resolver o problema com a Cemig por meio dos canais de alternativos, como o 116 ou suporte virtual.
Um exemplo é Gisele Oliveira, do bairro São Paulo. Ela atravessou a cidade na tentativa de resolver um problema na conta. Gisele conversou com o Jornal de Manhã e pediu para que a empresa olhe o lado do consumidor.
Casos como o de Gisele Oliveira são frequentes. Segundo pessoas que moram próximas à agência da Cemig diariamente diversos consumidores vão até lá, muitos das comunidades rurais. Conversaram conosco Rogério Elias dos Santos, Geraldo Alves de Souza e Ataíde Martins de Oliveira, que são vizinhos da agência.
A Cemig retomou o atendimento no dia 3 de agosto, mas uma semana depois anunciou o novo fechamento da unidade, assim como de todas as outras. A medida é decorrente das diretrizes do Plano Minas Consciente, que forçou a estatal a deixar de lado as diretrizes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que havia possibilitado o atendimento presencial.
Com a nova fase do Minas Consciente, nenhuma região mineira apresentou índices favoráveis de condições sanitárias para a inclusão na Onda Verde. Para entrar nessa onda, as cidades precisam estar há 28 dias consecutivos na Onda Amarela, sem sofrer retrocessos no período. Neste período o atendimento será feito pelo aplicativo “Cemig Atende”, pelo site: cemig.com.br ou pelo número 116.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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