Uma ouvinte do Jornal da Manhã, que prefere não ter o nome divulgado publicamente, está vivendo um drama.
Desde janeiro, ela não consegue retirar através do SUS um medicamento de alto custo e tem frequentado mais vezes a UBS e a UPA para tratar suas dores.
A paraminense tem o diagnóstico de artrite psoriásica e espondilite anquilosante, doenças inflamatórias que causam dores em articulações. O medicamento que ela consome para combater as enfermidades é o Etanercepte.
Profissional da área da educação, ela se viu obrigada a tirar férias para amenizar o sofrimento diante do estado de saúde. Segundo ela, o valor do remédio na rede privada é inviável para seu orçamento, por isso, ela pede ajuda do poder público.
Em resposta à reclamação, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenação da Farmácia Básica Central, admitiu a falta do medicamento e complementou que não há previsão para a normalização de sua distribuição.
A recomendação é que a paciente, assim como outros que precisam fazer o uso do medicamento, peçam ao médico a prescrição para alteração dele, uma vez que existem alternativas terapêuticas para o mesmo tratamento.
Ainda em nota, a pasta informou que o medicamento é repassado ao município pela Secretaria de Estado de Saúde. Nós também tentamos resposta junto à Regional de Saúde de Divinópolis, mas não tivemos retorno. O espaço segue aberto para os esclarecimentos.
Foto: Reprodução/FiocruzHá 0 comentários. Comente essa notícia.