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Chuvas colocam o Corpo de Bombeiros em alerta máximo

04/01/2020

O início de 2020 não tem sido dos mais alegres em Minas Gerais. Somente nas primeiras 24 horas do ano, cinco pessoas morreram por afogamento em todo o estado. O caso de maior repercussão aconteceu em Guapé, no Sul de Minas, quando uma tromba d’água foi registrada na cachoeira do Parque Ecológico do Paredão.

O fenômeno surpreendeu os banhistas e, infelizmente, três pessoas de uma mesma família não conseguiram escapar da força da natureza e perderam a vida. 
Tão logo a tragédia tomou os noticiários brasileiros, muita gente tem se perguntado sobre o que se trata tromba d’água ou também chamada de cabeça d’água.

Por mais que seja um acontecimento comum em cachoeiras, ela é desconhecida por boa parte de pessoas que frequentam esses locais. 
Para explicar melhor o fenômeno, o JM conversou com Lucas Ribeiro Maia, capitão do Corpo de Bombeiros de Pará de Minas. Segundo ele, cabeça d’água é quando o volume do rio sobe repentinamente, o que pode ser extremamente fatal. 

Para evitar surpresas negativas, o capitão dos Bombeiros deu dicas para quem está pensando em visitar cachoeiras neste verão.

Ainda no dia 1º de janeiro, uma menina de 9 anos caiu em um rio e foi arrastada pela correnteza em Taquaraçu de Minas. O corpo dela foi localizado pelos próprios parentes. Já em Unaí, região Noroeste do estado, um adolescente, de 14 anos, também morreu afogado ao tentar nadar em uma cachoeira. 

Não bastassem essas mortes, na última quinta-feira, dia 2, outro óbito. Um homem de 55 anos morreu ao tentar atravessar uma represa em Indianópolis, no Triângulo Mineiro. 
Existe o receio de que o número de casos de afogamentos aumente, pois estamos em uma época marcada por verão, calor e férias, fazendo com que mais pessoas procurem cachoeiras, rios e lagos para se refrescarem. 

Segundo o capitão Lucas Maia, a diversão é válida, mas os banhistas não podem deixar de lado cuidados preventivos essenciais como, por exemplo, evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. 

Dados do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais mostram que, de janeiro a novembro de 2019, a corporação atendeu 721 casos de afogamento em todo o estado.

Foto: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM




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