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Supermercado ABC desmente informação de que teria comprado cerveja do lote adulterado

11/01/2020

A rede ABC Supermercados, através de sua loja em Pará de Minas, desmentiu ontem ter adquirido recentemente parte de um dos lotes da cerveja Belorizontina supostamente contaminados por uma substância conhecida por dietilenoglicol. O desmentido aconteceu depois que começaram a circular nas redes sociais informações de um suposto cliente que teria postado o comprovante de um dos lotes do produto, alertando as pessoas a não consumir a cerveja.

Segundo a subgerente Cláudia Júnia, essa informação é falsa. A rede ABC comprovou que as cervejas em seu estoque são de outros lotes, como constam nos documentos fiscais que validaram a transação com a Cervejaria Backer, que é a fabricante da Belorizontina, dentre outros rótulos. 

Além de desmentir a informação das redes sociais, Cláudia Júnia declarou ao JM que devido às investigações em relação à cerveja supostamente adulterada, a rede ABC decidiu recolher todas as garrafas da Belorizontina, mesmo sabendo que são de outros lotes.

O estoque das mais de 30 lojas da rede será devolvido ao setor responsável pela compra de cervejas do ABC para futuro encaminhamento ao fabricante. 
Cláudia Júnia abre a entrevista que vamos ouvir agora falando da fake news em torno do lote supostamente contaminado no ABC:

As investigações em torno da contaminação de vários consumidores continuam e a Polícia Civil já abriu inquérito para apurar a relação entre a bebida e o adoecimento deles. 
O Ministério Público também decidiu acompanhar o caso e recomenda a quem tem a Belorizontina em casa que não consuma o produto e se possível disponibilize as garrafas para as autoridades.

As garrafas periciadas foram lacradas pela Vigilância Sanitária da capital. As suspeitas recaem sobre os lotes L1 1348 e L2 1348, sendo que cada um tem 33 mil unidades da cerveja. 
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, dos exames de sangue dos oito homens hospitalizados, três deram positivo para a tal substância de nome complicado.

As vítimas são todos homens moradores do Bairro Buritis, região Oeste de Belo Horizonte. Eles têm idade entre 23 e 76 anos e foram atendidos em hospitais particulares. 
A Cervejaria Backer divulgou nota informando que a tal substância não faz parte do processo de fabricação da Belorizontina. A indústria garante que está à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e contribuir com as investigações.

Por precaução, ela também vai recolher os lotes suspeitos de contaminação. 
A Backer também informou ontem à tarde, que os consumidores que adquiriram a Belorizontina poderão trocar a cerveja de qualquer lote no estabelecimento onde ela foi comprada ou pegar o dinheiro de volta. A cervejaria também afirmou que vai recolher garrafas dos lotes L1 1348 e L2 1348 nas casas dos consumidores.

Segundo a empresa, as garrafas que compõem o lote periciado foram distribuídas não só no bairro Buritis, em Belo Horizonte, mas em outros pontos assim como nas cidades de Tiradentes e Ouro Preto, além dos estados de Espírito Santo, São Paulo e o Distrito Federal. 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento entrou no caso ontem, determinando a interdição da Backer e o recolhimento da cerveja que está no mercado.

Auditores fiscais federais agropecuários - nas especialidades farmacêutica, química e de engenharia agronômica - prosseguem apurando as circunstâncias em que ocorreram a contaminação verificada pelas autoridades policiais nos lotes indicados, a fim de dar pleno esclarecimento à população dos fatos.




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