A Secretaria Municipal de Saúde se prepara para a primeira edição do Levantamento Rápido de Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2020. A pesquisa será feita entre os dias 20 e 24, em quase duas mil residências sorteadas pela Regional de Saúde de Divinópolis.
Através do levantamento, os agentes de combate a endemias identificam a presença de criadouros e a situação de infestação do vetor da dengue, zika e chikungunya.
Os índices até 0,9% indicam condições satisfatórias, entre 1% e 3,9%, situação de alerta, e índices superiores a 4% significam risco de surto.
Segundo Adailton Antônio Moreira, gerente do Setor de Combate a Endemias, a expectativa é reduzir ou pelo menos manter o resultado do último LIRAa.
2019 foi um ano de muitos casos de dengue em Minas Gerais. Conforme Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, foram mais de 483 mil casos prováveis, considerando os confirmados e suspeitos.
Ao todo, foram 165 mortes por dengue e 105 óbitos ainda estão em investigação. Em Pará de Minas foi registrada uma morte e duas continuam sendo investigadas. Neste ano, o Estado já contabiliza 56 casos prováveis da doença, mas sem nenhum registro grave.
Em nível nacional, a situação também foi grave. Tanto é que o Ministério da Saúde registrou em 2019 o segundo maior número de mortes pela dengue desde 1998, ano de início da série histórica.
Estatísticas contabilizadas até 7 de dezembro, indicam a morte de 754 pessoas no país. E esse número pode aumentar, pois o ministério ainda não fechou o balanço do ano, considerando os casos entre 8 e 31 de dezembro.
