A denúncia de moradores e pais de alunos da Escola de Artes e do Colégio Berlaar Sagrado Coração de Maria, sobre a colônia de gatos no final da Rua Doutor Higino, foi o estopim para que outros problemas viessem à tona. A situação da Doutor Higino é das mais preocupantes e não é única em Pará de Minas.
Segundo testemunhas, as colônias de gatos estão por todo lado e dependendo do local reclamado em condições até piores. É o caso da Praça Santo Antônio, no bairro de mesmo nome. A vizinhança diz que mais de 30 gatos estão vivendo naquele local e o número não para de crescer desde que um advogado passou a alimentar os animais.
Segundo moradores, ele estaciona o veículo em local estratégico diariamente e abre o porta-malas, de onde sai a ração dada para os felinos. Outras regiões de Pará de Minas enfrentam situação semelhante. O JM recebeu denúncias do Recanto da Lagoa, das imediações do Stop Shop, da Rua Londrina e também dos bairros Serra Verde, São Cristovão e Raquel.
Na medida em que as pessoas passam a alimentar os animais, eles se multiplicam rapidamente. O JM levou novamente o problema até a Vigilância em Saúde e o órgão confirmou que vai agir nos próximos dias, recolhendo os gatos.
A preocupação da Vigilância se deve à possibilidade de transmissão de doenças, com destaque para a esporotricose, enfermidade causada por um fungo que pode levar o gato à morte e também ser transmitida para o ser humano.
