A Secretaria Municipal de Saúde está alertando a população de Pará de Minas para não descartar as cervejas da marca Backer como lixo comum. Segundo o órgão, o descarte não deve ser feito nem mesmo no esgoto. A possibilidade do fornecedor da cervejaria Backer ter adulterado o monoetilenoglicol para o dietilenoglicol levantou dúvidas se outras cervejarias teriam comprado a substância tóxica. Especialistas consideram necessária a investigação dos órgãos públicos certificando para quem o fornecedor vende o produto.
A preocupação do secretário Wagner Magesty é com o risco de alguma pessoa utilizar o líquido de forma inadvertida, mesmo diante da divulgação maciça que está sendo feita pela imprensa sobre a contaminação de alguns lotes e rótulos.
O secretário diz que a Vigilância Sanitária de Pará de Minas continuará ativa na fiscalização do comércio, mas é preciso que os consumidores também façam sua parte:
Por outro lado, o secretário de Saúde deixou claro que a fiscalização sanitária não pode intervir nas relações comerciais entre os consumidores e a Backer. Nesse caso ele está se referindo à restituição do dinheiro para quem comprou a cerveja contaminada:
E agora uma recomendação importante para quem tem algum rótulo da Backer em casa. Pelo menos até a conclusão das investigações, todo cuidado é pouco:
A suspeita provocou reação imediata do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais. O Sindbebidas divulgou ontem uma lista de cervejarias que declararam não usar as tais substâncias. No documento, elas também se comprometeram a continuar sem manipular o produto.
Foto: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM