Subiu para dez o número de rótulos da cervejaria Backer contaminados com a substância dietilenoglicol. Entraram na lista as cervejas Corleone e Backer Trigo. Peritos do Ministério da Agricultura constataram a presença do contaminante em pelo menos 11 lotes que, somados aos outros já analisados, chegam a 32.
Por medida de precaução a Anvisa também interditou todas as cervejas da Backer com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020. O número de Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, criou um portal online para informar a população sobre a substância encontrada nas cervejas.
As informações atualizadas podem ser acessadas por meio do endereço saúde.mg.gov.br/intoxicacao-deg. No portal o usuário tem acesso a todos os boletins e também ao histórico dos casos já registrados em Minas.
Aqui em Pará de Minas o Procon divulgou um comunicado no fim de semana, oficializando a informação de que as cervejas produzidas pela Backer não devem ser comercializadas.
Segundo o documento assinado por Bruno Souza, coordenador do órgão, os produtos também não poderão ser descartados. Bruno falou ao JM:
Os consumidores têm prazo de 30 dias, contados a partir do conhecimento da contaminação das cervejas da Backer, para reclamar perante os comerciantes ou fabricante a devolução do valor pago.
Foto: Instagram @cervejariabacker