O balanço das chuvas em Minas Gerais é de 47 mortes, quase 2.600 pessoas desabrigadas e mais de 15.000 desalojadas. Ainda não deu tempo da população se recuperar, limpar suas casas e até mesmo de enterrar seus mortos.
Mas todos devem se preparar porque a previsão da meteorologia para amanhã é de mais chuva forte, com pancadas de até 120mm que é o volume próximo do registrado entre sexta e sábado.
E a população mineira também deve se preparar para o retorno ainda mais forte em fevereiro do fenômeno meteorológico que causou dezenas de mortes e deixou milhares de desalojados em Minas na última semana. O alerta é do professor e pesquisador em meteorologia Ruibran dos Reis.
De acordo com ele, os sistemas meteorológicos já previam, há pelo menos seis meses, que a zona de convergência do Atlântico Sul ocorreria em Minas agora em janeiro e com mais intensidade em fevereiro.
Essa estimativa, porém, não apresenta as regiões onde as chuvas serão mais intensas e mais destruidoras. Um estudo mais específico só poderá ser feito uma semana antes da ocorrência do fenômeno.
A frequência das chuvas neste ano e as temperaturas elevadas também ascenderam o sinal de alerta no que diz respeito ao desenvolvimento do mosquito transmissor da dengue. Temperaturas altas e água demais são fatores que contribuem com a proliferação do mosquito aedes aegypti que, além da dengue, causa doenças como zika, chikungunya e febre amarela.
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