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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE


Presença de metais pesados no Paraopeba é tão forte que o governo colocou placas de advertência no rio: uma delas está em Pará de Minas

29/01/2020

Uma iniciativa do Governo de Minas acaba de confirmar o que os especialistas já vinham dizendo – os metais pesados ainda sufocam as águas do rio Paraopeba. O governo estadual instalou uma placa a poucos metros da margem do rio em Pará de Minas anunciando que não é recomendado nadar, pescar, beber água, matar a sede dos animais ou captar água para qualquer outro fim.

O aviso é decorrente da tragédia ambiental de Brumadinho que, no último sábado, completou um ano. Desde o rompimento da barragem 1 da mina de Córrego do Feijão, que os danos ambientais não param de acontecer.

A lama que invadiu a calha do Paraopeba causou grande devastação que pode ser vista até mesmo a olho nu. A mineradora Vale recebeu duas multas, que somam mais de R$100 milhões, pelos danos hídricos.

O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), que é um órgão vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, mantém suspensas a captação de água no rio. A Fundação SOS Mata Atlântica também monitora o rio e divulgou agora resultados dos dados colhidos em 23 pontos do Paraopeba há cerca de duas semanas.

Segundo a entidade, as águas do manancial ainda têm concentração de ferro, manganês, cobre e cromo em níveis muito acima dos limites máximos permitidos por lei. 
Já os níveis de turbidez do rio estão até 13 vezes acima do limite previsto pela legislação.

Os níveis de turbidez quando alterados do jeito que estão impedem a passagem de luz e provocam a morte de peixes. O SOS Mata Atlântica também revela que a água de coloração avermelhada é resultado do excesso de ferro e de manganês, que continuam sendo encontrados em concentração três vezes acima do aceitável no leito do rio.

E a situação pode ter piorado agora, depois das fortes chuvas da semana passada, devido ao transbordamento do Paraopeba em Brumadinho, derramando para fora da calha água tóxica e arrastando para o leito do rio parte do rejeito seco que permanecia na margem do manancial.





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