Comerciantes da Presidente Vargas manifestaram indignação ontem à tarde com duas situações na avenida que está passando por longo processo de revitalização. A primeira delas foi percebida logo cedo, quando operários da empreiteira responsável pelas obras começaram a trabalhar na rotatória em frente à Escola Fernando Otávio onde, só na semana passada, quatro carros caíram no local.
A massa asfáltica improvisada pela Prefeitura no sábado, logo depois do temporal, foi arrancada ontem para ceder espaço aos tijolos que serão definitivos na rotatória. O questionamento deles foi para a perda da massa asfáltica que ficou tão poucos dias, enquanto muitas outras áreas precisam de material para tapa-buracos.
E no meio da tarde, outra surpresa relacionada ao retrabalho, palavra que ocupou a maior parte dos noticiários políticos da semana em Pará de Minas: trabalhadores arrancaram boa parte das mudas plantadas recentemente, ao longo da avenida, alegando que o tamanho delas estaria fora do padrão. Cada muda custou R$23,90 conforme foi registrado pelo JM nas embalagens deixadas no local.
Comerciantes também fotografaram as mudas arrancadas e as novas e na comparação não viram diferença expressiva no tamanho. Segundo informações, a empreiteira é quem vai arcar com os custos. Segundo já foi publicado pela Prefeitura, serão plantadas 540 árvores na extensão da avenida.
E, pelo que foi comentado na Câmara nesta semana, o projeto também prevê gastos de mais R$400 mil na aquisição de flores que também serão plantadas nos novos jardins da Presidente Vargas.
