Há poucos dias o Whatsapp anunciou que seu aplicativo de mensagens chegou à marca de 2 bilhões de usuários. Este número colocou o app entre os mais utilizados no mundo. E esta popularidade não é a toa.
Desde que foi lançado, o Whatsapp vem mudando a vida das pessoas, tanto no que diz respeito à comunicação quanto nos afazeres do dia a dia. Hoje em dia pode se fazer quase tudo através dele, desde conversas simples entre amigos, até reuniões de grupos, chamadas de vídeo, negociações, publicidade e transferência de dados.
Mas como tudo na vida tem dois lados, há também quem utilize esta ferramenta tecnológica para obter vantagens indevidas e prejudicar pessoas. Uma das maneiras encontradas por estelionatários tem sido o envio de boletos falsos. Pensando ser uma cobrança real, as pessoas acabam baixando o documento em seu smartphone e fazendo o pagamento.
Acontece que neste tipo de golpe o dinheiro não vai para a conta e nem mesmo para o banco especificados no boleto. E quando o usuário percebe, já é tarde demais. Os casos vêm se multiplicando também aqui em Pará de Minas.
Segundo a advogada do Procon, Bárbara Fratezzi, reclamações nesse sentido têm surgido com muita frequência no órgão de defesa do consumidor. Preocupada com o volume de denúncias ela deixa valiosas orientações.
Bárbara orienta que os consumidores paguem apenas os boletos emitidos através de aplicativos do próprio banco, seja pelo site oficial ou por email que se possa comprovar a origem. No caso de um deslize, se fizer o pagamento de um boleto falso e o banco não reconhecer o pagamento, é preciso registrar um boletim de ocorrência junto às autoridades policiais e requerer, imediatamente, a suspensão do pagamento na agência bancária.
A advogada lembra que na maioria das vezes estes boletos falsos, assim como cobranças indevidas, são produzidos utilizando dados roubados ou frutos de clonagem de documentos como o CPF. Uma forma de se manter atualizado em relação a este documento, é verificando se há pendências junto aos órgãos de consulta como o Serasa, por exemplo.
Para fazer a pesquisa é necessário fazer um cadastro gratuito no site serasaconsumidor.com.br.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM