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A chuva forte que caiu sobre a região Centro-Oeste mineira na madrugada de segunda-feira continua causando muita dor de cabeça aos proprietários de fazendas que ficam nas margens do Rio Paraopeba.
O rio transbordou e inundou algumas propriedades, danificando plantações e pastos. Felizmente não houve registros de vítimas, mas o balanço da água que invadiu as fazendas não é nada positivo.
Um dos mais prejudicados é Caio Márcio Faria de Oliveira, da Fazenda Esperança, localizada entre Esmeraldas e São José da Varginha. O temporal devastou 100 hectares da propriedade dele, que é usada para criação de gado de corte.
Agora, o pecuarista está muito preocupado com o estado de saúde dos animais, pois eles tiveram acesso à água contaminada do Paraopeba. Em entrevista ao JM, Caio Márcio relatou o dilema que tem vivido.
Caio Márcio diz que a mineradora Vale está tomando as providências para avaliar as condições do solo e da água. A partir dos resultados das análises, os fazendeiros terão condições de saber o tamanho do prejuízo e como poderão ser ressarcidos.
Ainda não há data prevista de quando os resultados das análises serão divulgados, mas o pecuarista espera rapidez nos estudos. Com relação ao gado, Caio disse que a Vale se comprometeu em fazer novas cercas para isolar os animais da água.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
