As criptomoedas, também chamadas de dinheiro digital, têm sido bastante valorizadas, sobretudo nesses momentos de incerteza mundial, como o surto do coronavírus e a guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Especialistas chegam a apontar a modalidade até como uma espécie de "ouro digital" que teria, inclusive, a função de proteger o bolso em tempos difíceis.
Mas apesar dessa promessa, muita gente ainda não tem acesso às informações sobre as criptomoedas, o que deixa o novo formato monetário distante da realidade da maioria da população.
Pensando nisso, o JM procurou um especialista no assunto para aproximar as pessoas dessa que já é considerada a moeda do futuro. Conversou conosco o consultor Gilmar Lopes, que atende num estande montado na sede da empresa BR Super em Pará de Minas.
E ele define o dinheiro digital como a evolução da moeda.
Gilmar informa que já existem, inclusive, sistemas que facilitam a transação ou a troca da criptomoeda pelo dinheiro físico, através do cartão de crédito. É que a Visa fez uma convocação às empresas que trabalham com as moedas digitais para o lançamento de uma espécie de cartão recarregável.
E as vantagens de investimento em criptomoedas, como Bitcoin, Litecoin e EOS são muitas, mas a adesão em Pará de Minas ainda é pequena. A busca é mais por informações do que investimento na novidade.
A primeira dica para quem deseja investir em dinheiro virtual é procurar por uma corretora especializada e obter o máximo de informações possível. Como o mercado de criptomoedas funciona sem restrição de dias e horários, a variação acaba sendo maior que o mercado tradicional de ações.
Por conta dessa agilidade é preciso que a pessoa esteja disposta a correr riscos. Em determinado momento a moeda pode estar supervalorizada e segundos depois em plena queda.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM