A greve da rede estadual de ensino está completando 21 dias e ainda registra baixa adesão. Em Pará de Minas, por exemplo, o movimento é sentido em apenas três estabelecimentos, mesmo assim envolvendo poucos profissionais. Na Escola Fernando Otávio um único professor aderiu à greve.
Na Escola Nossa Senhora Auxiliadora, 34 profissionais cruzaram os braços e na Escola Ademar de Melo 13 aderiram à greve, mas um sistema de rodízio emergencial tem impedido que os alunos fiquem sem aula por lá. A baixa adesão também é uma realidade na maioria das cidades mineiras, no entanto, esse fato não desestimula o Sind-Ute que espera por uma reviravolta na próxima quinta-feira.
É que no dia 5 de março está sendo aguardada uma paralisação geral, porque nesse dia o governador Romeu Zema vai receber a diretoria do sindicato para uma nova rodada de negociações. O Sind-Ute pleiteia o mesmo índice de correção salarial dado pelo governador Zema aos profissionais da segurança pública.
A disparidade com a educação esquentou os debates, daí o apelo do sindicato para que os professores abracem a greve rapidamente. A coordenadora de uma das regionais do SindUte aqui na região, Maria Catarina do Valle, faz um chamado à categoria:
A greve dos professores estaduais foi deflagrada no dia 11 de fevereiro. A categoria reivindica propostas de pagamento do piso salarial e o cumprimento do repasse de 25% da receita líquida do Estado para a educação.
Os educadores também pedem a interrupção de políticas que dificultam o acesso à educação, caso do sistema de pré-matrículas online, plano de atendimento, fusão de turmas, demora na publicação das remoções e resolução das designações.
Foto: Sind-Ute/Divulgação