A presença do coronavírus atingiu em cheio a economia mundial e o Brasil tem dado sinais bem claros da situação, começando pela queda expressiva dos níveis da bolsa e a redução da projeção para o PIB deste ano.
Os efeitos também já são sentidos fortemente em Pará de Minas. O cenário agora completamente inverso à rotina da cidade. Pouco movimento de veículos nas ruas, lojas vazias, consumidores preocupados com a saúde e baixa também no setor de prestação de serviços.
Um dos estacionamentos de veículos mais movimentados no centro da cidade já registrou queda de 30% na ocupação de vagas e a tendência é desse índice diminuir, segundo projeção de Vanderley Duarte:
Já a queda no volume de clientes dos restaurantes é mais acentuada. Segundo Sérgio Eustáquio, sócio proprietário da rede Formigão, metade da freguesia desapareceu:
Até as filas nas lotéricas perderam clientes. O medo do coronavírus é maior que o sonho de ficar rico de uma hora para outra. Não há filas nos caixas de atendimento e poucas pessoas entraram no recinto, uma delas foi Hélio Manoel Dutra:
Nos pontos de ônibus, que geralmente são locais de aglomeração diária, o medo também se instalou. Pessoas que dependem do transporte coletivo têm sido mais cautelosas, principalmente em relação à proximidade com outros passageiros. No entanto, é visível o interesse das massas pelo assunto. Todo mundo fala de prevenção e faz questão de denunciar o que considera abusivo e desrespeitoso por aí:
Além da suspensão do atendimento externo nas repartições públicas, os clubes recreativos de Pará de Minas estão suspendendo as atividades. Já tomaram esta iniciativa o Patafufo Country Club, AABB e o Clube Arppa.
Foto: Amilton Maciel e Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM