Desde o registro dos primeiros casos suspeitos de coronavírus no Brasil e da ameaça que isso representou para o país, milhões de pessoas se preocuparam com a prevenção, investindo na compra de produtos de higiene e limpeza.
O principal destaque foi a procura pelo álcool gel e o álcool líquido, que movimentou supermercados, farmácias e indústrias químicas. A demanda foi tão grande que as prateleiras ficaram vazias. E nas empresas onde ainda restavam algumas unidades, foi imposta a retirada de apenas uma unidade por consumidor.
Pouco a pouco a produção foi aumentando, mas com a crise instalada no país a oferta não consegue atender toda a demanda, já que a busca por essas substâncias químicas continua elevada.
Por um lado, esse cenário mostra que a população está consciente da importância da prevenção, mas os profissionais da saúde alertam para os perigos da utilização do álcool indevidamente.
O receio é que muitas famílias que estocaram esses produtos em casa não saibam como utilizá-lo ou guardá-lo. Segundo o Dr. Marco Aurélio Lobão Mendes, diretor Técnico do Samu Oeste, líquido ou em gel o álcool é um risco potencial principalmente para as crianças.
Segundo o médico, o álcool em gel é menos ofensivo que o líquido, mas também pode provocar queimaduras graves.
Ao falar dos perigos do produto químico, Dr. Marco Aurélio lembrou de um acidente ocorrido em Itapecerica que terminou com três pessoas mortas.
E como nunca é demais lembrar, em caso de uma ocorrência, a pessoa pode ligar para o Samu, no telefone 192.
Foto: Samu