O auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, sancionado nesta semana pela presidente Jair Bolsonaro, está sendo usado como uma isca para a aplicação de golpes no WhatsApp.
Estima-se que mais de 4 milhões de pessoas já foram vítimas em alguma fraude relacionada ao benefício, também intitulado de coronavoucher. A forma como os golpes são aplicados é simples, mas os estelionatários aproveitam a instabilidade do momento e da necessidade dos trabalhadores em receber o dinheiro.
Os usuários do aplicativo recebem uma mensagem sobre o auxílio de R$ 600. Nela, criminosos pedem para que o usuário acesse um link e preencha o formulário para saber se tem ou não direito ao saque.Inclusive, as mensagens podem ser enviadas por parentes ou amigos, que compartilharam sem saber que se tratava de um golpe e que, dessa forma, acabam conquistando a confiança da vítima.
Com dados como nome, data de nascimento, CPF, RG e endereço das vítimas em mãos, os aproveitadores podem abrir contas bancárias, contratar empréstimos ou usar essa informações para cometer outros crimes.
Apesar da promessa do presidente da República de começar a liberar o pagamento na próxima semana, não há nenhum cadastro ou link disponível para verificar se o trabalhador tem ou não direito ao benefício.
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