A pandemia do coronavírus está dando mais trabalho ao coelho da Páscoa. É que agora ele trabalha dobrado para fazer a entrega dos ovos de chocolate nas residências.
Com grande parte do comércio fechada, atendendo às exigências de segurança para evitar aglomeração de pessoas e o consequente contágio pela covid-19, muitas empresas têm buscado alternativas para vender os ovos de chocolate rapidamente.
As estratégicas precisam ser rápidas, afinal, a Páscoa será celebrada já no próximo domingo e à exceção dos supermercados que continuam abertos, os estabelecimentos especializados em chocolate precisam dar um jeito de colocar os produtos nas mãos dos consumidores.
É isso que tem feito a proprietária da loja Cacau Show em Pará de Minas, Luciana Moreira Franco. Segundo ela, com as portas fechadas, o jeito tem trabalhar as vendas pelo telefone e pela internet:
Segundo Luciana, a Páscoa representa mais de 30% do faturamento anual da loja. A data é considerada o Natal das bombonieres, por isso os empresários investem no estoque e nas novidades para atrair o consumidor. Com essa pandemia, o setor está enfrentando dificuldades:
Pensando na saúde das pessoas e também na saúde dos negócios a empresária torce para que a crise passe rapidamente:
Em Belo Horizonte, a Câmara dos Dirigentes Lojistas autorizou a abertura das lojas especializadas na venda de chocolates, para garantir que o consumidor tenha acesso aos ovos de Páscoa e ajude os estabelecimentos a minimizar os impactos da crise.
A reabertura dessas lojas na capital foi condicionada a uma série de orientações de higiene e segurança para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Antes da pandemia, a estimativa de vendas para a Páscoa era de crescimento de até 10%. Mas agora, alguns empresários temem uma queda de até 50% em relação a 2019.