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Jadapax se adapta aos tempos de pandemia e já sepultou 4 pessoas com suspeita do vírus

29/04/2020

Em meio à evolução dos casos de Covid-19 no Brasil, a população está mais assustada com a situação observada em Manaus, capital do Amazonas, onde o estoque de urnas está chegando ao final e as empresas do sistema funerário temem que o serviço entre em colapso dentro de 10 dias.

Na tentativa de amenizar a situação e evitar que os corpos sejam sepultados em sacos plásticos, a Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário solicitou ao governo federal um avião de carga para o transporte de duas mil urnas para Manaus. 
São quase 4 mil casos confirmados e trezentas mortes decorrentes do coronavírus, sendo que a maioria das notificações foi registrada justamente na capital.

Já a situação em outros estados é melhor, inclusive em Minas Gerais, onde as medidas preventivas têm surtido efeito. Aqui em Pará de Minas, por exemplo, a Jadapax, empresa responsável pelos serviços funerários, ainda trabalha com tranquilidade. 
Mas a empresa está muito atenta à evolução da doença, inclusive mantendo canal de contato direto com a Secretaria Municipal de Saúde no sentido de acompanhar a evolução das estatísticas.

O Diretor Operacional da Jadapax, Marcelino Alvarenga Silva, confirmou ao JM que já realizou quatro sepultamentos de pessoas que morreram com suspeitas da doença. 
São apenas suspeitas, porque os resultados dos exames ainda não foram liberados, mas mesmo nessas situações a empresa precisa adotar um aparato enorme de procedimentos para garantir a saúde dos familiares e dos funcionários envolvidos no sepultamento:

Por determinação do Ministério da Saúde, a cerimônia de sepultamento das pessoas com suspeita ou confirmação de Covid-19 deve ocorrer em locais ventilados, de preferência abertos, com a presença de no máximo 10 pessoas. 
Marcelo tem testemunhado o quanto essa restrição deixa os familiares ainda mais tristes, mas não existe outra maneira de assegurar a proteção dos outros:

Como as incertezas sobre o pico da doença são muitas, as empresas funerárias também estão apreensivas. No caso de Pará de Minas, a média de sepultamentos mensais gira em torno de 50 a 60. Mas a Prefeitura já mandou abrir mais 200 covas, para o caso de emergência.

Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM



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