Nesta semana, o JM mostrou as dificuldades enfrentadas pelos taxistas de Pará de Minas que viram os passageiros desaparecer desde o início do período de isolamento social.
Situação semelhante vivem os motoristas de aplicativo. Segundo Cristiano Vasconcelos, da Pará Car, as solicitações de viagem na plataforma digital caíram significativamente.
O problema não é só o isolamento, que diminui as saídas. A falta de dinheiro no bolso também está pesando muito:
E não é só o setor de transporte que vem sofrendo perdas com a crise provocada pelo distanciamento social. O impacto negativo também chegou a vários outros segmentos, com a mudança de comportamento das pessoas, entre eles a coleta de materiais recicláveis.
O catador Adilson Medeiros é uma das muitas pessoas que estão sem trabalhar e já não sabe mais o que fazer para garantir o sustento da família. A alternativa que ele busca é o auxílio emergencial de R$600,00, já que o trabalho de reciclagem ficou inviável nesse período:
Com relação ao auxílio emergencial, que tem levado cada vez mais pessoas para as filas da Caixa Econômica Federal, o banco tem divulgado novas informações a fim de evitar aglomerações.
De acordo com a Caixa, sem a necessidade de cartão, o usuário deve baixar o aplicativo “Caixa Tem” e informar o valor do saque. O sistema vai gerar um código que vale por duas horas. É com essa espécie de senha que o beneficiário poderá fazer a retirada do dinheiro no caixa eletrônico ou na casa lotérica.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM