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Especialista alerta para os leitos e cita desafios das autoridades para evitar o colapso no sistema de saúde

02/05/2020

A população paraminense está mais aliviada com a garantia do prefeito Elias Diniz de que o Hospital Nossa Senhora da Conceição não será exclusivo para atendimentos de Covid-19. Desde que a possibilidade foi anunciada, o receio dos moradores era sobre a falta de atendimento para outros casos de saúde, especialmente de emergência. 

Além disso, por ser um hospital que atende às cidades da microrregião de saúde, caso a determinação do Governo de Minas fosse adiante, existia o temor de superlotação e falta de leitos para pacientes com sintomas mais graves de coronavírus.

A verdade é que as pessoas continuam assustadas – e com razão – devido aos acontecimentos registrados em hospitais europeus, com destaque para os italianos, onde o sistema entrou em colapso e dificultou o atendimento a toda demanda de saúde.

Infelizmente, o Brasil não está livre dessa situação apesar dos esforços do poder público na criação de novos leitos e ampliação da capacidade de assistência. 
A respeito do assunto, o JM conversou com a paraminense Lucélia Ferreira Gomes, enfermeira e especialista em auditoria e mecanismo de regulação de saúde.

Ela divulgou estatísticas que mostram os desafios das autoridades competentes para conseguir enfrentar o vírus. A média de leitos disponível por mil habitante no país é menor que a média recomendada – isso num cenário normal, sem pandemia. 
Lucélia usou como exemplo a possibilidade do hospital de Pará de Minas se tornar referência para a Covid-19 e o que deve ser feito para evitar o colapso.

Ela também defende o isolamento social como forma de prevenção à disseminação do vírus, mas chama atenção para o fato do Brasil apresentar diversidades que devem ser levadas em consideração antes de uma decisão geral. 

Ainda segundo a profissional da saúde, é importante que as autoridades sejam muito transparentes, oferecendo informações concretas e objetivas que ajudem na conscientização da sociedade. Nesse sentido, ela defende a aproximação dos municípios com seus habitantes.

Mais do que acompanhar as informações e medidas repassadas pelas autoridades de saúde, é preciso que a população siga corretamente as diretrizes obedecendo às determinações para ajudar no combate ao novo vírus.

Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM




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