O homem de 55 anos, que morava em Pequi com a família e foi hospitalizado às pressas em Pará de Minas dias atrás, não morreu por coronavírus. A informação vem da Secretaria Municipal de Saúde daquela cidade.
De acordo com a secretária Cíntia Leonor Aparecida Oliveira, o paciente tinha graves problemas de saúde. Entre as comorbidades, sofria de diabetes e asma. Ele faleceu devido a problemas no sistema respiratório.
O caso foi registrado como coronavírus porque o teste rápido a que foi submetido acusou resultado falso-negativo. O exame foi feito cinco dias depois da internação hospitalar dele. Se tivesse sido feito dois dias depois, o resultado já teria descartado a possibilidade.
O resultado do exame foi divulgado ontem. Por causa da suspeita de Covid-19 nem houve velório e o sepultamento aconteceu com caixão lacrado. A Prefeitura de Pequi já enviou os exames para a Secretaria de Estado de Saúde, solicitando que o nome da cidade seja retirado da lista das comunidades onde já ocorreram mortes em Minas Gerais.
Segundo a secretária Cíntia Oliveira o procedimento é complexo, já que a causa mortis por coronavírus foi registrada em cartório, como manda a lei. Somente o Governo de Minas pode alterar isso.
A secretária de Saúde informou que os moradores de Pequi ficaram aliviados com a informação, mas ela adverte que a comunidade não pode relaxar na prevenção já que o inverno está chegando e é a estação que o vírus mais encontra ambiente para proliferação.
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