O Hospital Nossa Senhora da Conceição confirmou que uma profissional do quadro de Enfermagem testou positivo para a Covid-19. Ela estava afastada das atividades por causa da dengue e retornaria ao trabalho no último dia 22. No entanto, antes dessa data, começou a apresentar sintomas suspeitos e ao se submeter ao teste rápido, foi diagnosticada com o coronavírus.
Segundo a direção do hospital, em momento algum a enfermeira teve contato com pacientes, incluindo os que estão isolados na área exclusiva para tratamento de suspeitos ou confirmados de coronavírus. A enfermeira está em casa, passa bem e continua sendo monitorada pela Secretaria Municipal de Saúde e a Comissão de Controle de Infecção do hospital.
O outro caso registrado é de uma médica que participa da complementação de estudos, conhecida como Revalida. Ela voltou de Fortaleza no início de maio, apresentando sintomas suspeitos. O exame diagnosticou a doença e a médica recebeu o tratamento necessário, inclusive, já se recuperou. Ela também não teve contato com pacientes da instituição.
O profissionais que conviviam com ela na mesma residência cumpriram a quarentena em casa, conforme determinam as diretrizes do Ministério da Saúde e também não tiveram contato com pacientes internados no HNSC. Com esses dados, subiu para 18 o número de casos confirmados de coronavírus em Pará de Minas.
Cerca de 80 continuam em acompanhamento e 6 se mantém em análise. Já na vizinha cidade de Florestal, a prefeitura confirmou o primeiro caso de coronavírus. A paciente é uma mulher de 56 anos que está em isolamento domiciliar e sendo constantemente monitorada. Florestal tem ainda outras duas suspeitas de contaminação, aguardando divulgação dos exames.
E ainda sobre o coronavírus a novidade é que a Organização Mundial de Saúde suspendeu temporariamente os testes com a cloroquina e a hidroxicloroquina para tratamento da doença. O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom, informou que a decisão se deve ao estudo publicado na revista científica The Lancet.
A pesquisa feita com quase 100 mil pessoas apontou que não houve eficácia das substâncias contra a Codiv-19, além de detectar risco de arritmia cardíaca nos pacientes que fizeram uso delas.
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