A Prefeitura de Pará de Minas ainda não confirmou a data da próxima reunião do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus. O encontro é aguardado com muita expectativa pela população, especialmente proprietários de bares que pleiteam a reabertura de seus estabelecimentos.
Para fortalecer o movimento e estreitar laços com os representantes do comitê, empresários do setor criaram um grupo que recebeu o nome de Frente Gastronômica de Pará de Minas (Fegapam). A ideia é mostrar a eles a triste realidade dos comerciantes e garantir que os bares cumprirão todas as normas de segurança.
Um dos membros da Fegapam é Elton Simão, o Xuxa do Organic Gastro Pub. Ele informou ao JM que o grupo elaborou uma cartilha com propostas para a reabertura dos bares, garantindo segurança aos clientes e funcionários.
O documento foi entregue ontem para a Ascipam e CDL, entidades que fazem parte do comitê.
Com relação à Frente Gastronômica de Pará de Minas, Xuxa informou que o grupo deverá se manter unido também no período pós-Covid-19.
O JM também conversou com outros proprietários de bares, constatando uma situação desesperadora. Os depoimentos mais constantes são a falta de dinheiro e excesso de contas para pagar. Falaram conosco Marcelo Viegas, dono do Bar Cheiro do Mato, Flávio Lourenço Pereira, do Bar do Tico, e Andreia Marzagão, do Bar do Marcinho.
No decreto em vigência, a Prefeitura de Pará de Minas liberou o funcionamento parcial dos restaurantes e lanchonetes, que podem manter o atendimento diário só até às 19h30. O número de clientes não pode superar 40% da capacidade máxima do espaço físico.
Também está sendo exigido o distanciamento mínimo de 2 metros entre as mesas, uso de máscaras e luvas para todos os funcionários, higienização constante do ambiente e uso de máscaras para clientes que não estejam se alimentando. A expectativa é que a reabertura dos bares siga os mesmos moldes adotados para esses estabelecimentos.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM