O retorno do ensino presencial em Minas Gerais ainda é uma incógnita. Diante do aumento expressivo do número de infectados pelo novo coronavírus e do risco iminente da rede pública de saúde entrar em colapso, o governo estadual é cauteloso ao tratar do assunto, reforçando o clima de incerteza entre os profissionais da área.
O governador Romeu Zema já declarou que as aulas presenciais voltarão no segundo semestre, mas a data depende do avanço da pandemia. As informações estão sendo acompanhadas de perto em todo o interior do estado.
Em Pará de Minas, por exemplo, o Conselho Municipal de Educação, está monitorando os dados diariamente, na expectativa de uma breve volta às aulas. Com a missão de fiscalizar e propor melhorias para o setor, o Conselho está trabalhando arduamente no acompanhamento do desenvolvimento dos alunos e das escolas com o ensino à distância.
A presidente Claudirene Carvalho Santos Martins, que também é diretora da Escola Municipal Orosina Cecílio Mendonça, conversou com o JM. Ela acredita no retorno das aulas presenciais neste semestre, mas de uma forma gradual.
Caso essa medida seja implementada em Minas Gerais, as escolas terão de fazer ampla adaptação. Usando a Escola Orosina como exemplo, Claudirene Martins informou que atualmente são 380 estudantes matriculados do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
Se a volta em rodízio for adotada, ela terá capacidade de receber apenas 15 alunos por sala. Enquanto o ensino presencial não volta, a única alternativa é a aula virtual. E nesse sentido, Claudirene Martins chama atenção para que os pais participem mais do processo pedagógico dos filhos nesse momento:
Embora o Conselho de Educação seja municipal, ele acompanha escolas de outras redes de ensino em Pará de Minas. Mais informações pelo telefone 3236 3297.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM