A pandemia da covid-19 fortaleceu um tipo de serviço que antes do estado de calamidade pública, não era tão valorizado como agora – estamos falando do delivery.O termo ficou bastante popular nos últimos meses, especialmente por quem é adepto dos aplicativos de comida.
Delivery é o ato de entregar um produto onde o cliente está, seja em casa, no trabalho ou em qualquer outro local. Essa alternativa de emprego abriu oportunidade para milhares de pessoas no país.
Para se ter ideia, uma pesquisa realizada pela plataforma Quero Bolsa, com base em dados da Pnad-Covid, mostra que em maio 42 mil brasileiros com ensino superior se declararam como “entregador de mercadorias”, sendo que, quase quatro mil, foram afastados do trabalho anterior por causa da pandemia.
O aumento da oferta de entregadores não foi em vão, já que a demanda também cresceu de forma significativa. No entanto, o mesmo não se pode dizer de quem exerce uma função quase idêntica, que é o caso dos mototaxistas.
Segundo o JM apurou junto aos profissionais da categoria, a procura pelo serviço diminuiu desde o início da pandemia e eles estão muito preocupados com o futuro. É o caso de Tarcísio Carlos Silva, mototaxista há 25 anos, que percebe o reflexo direto do medo das pessoas no número de corridas.
Tarcísio espera que o cenário melhore nesse semestre e garante que todos os profissionais estão cumprindo as medidas sanitárias recomendadas pelas autoridades de saúde. A Central de Mototáxis da Rua Oito de Maio, no centro da cidade, tem 42 mototaxistas cadastrados. O telefone para contato é o 3231 2542.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
