O mundo recebeu com otimismo e ao mesmo tempo certa insegurança a notícia de que a Rússia registrou a primeira vacina contra o coronavírus.
O anúncio foi feito pelo presidente Vladimir Putin que disse, inclusive, que uma de suas filhas já recebeu doses do imunizante. Ele declarou que a vacina passou pelos testes necessários e se mostrou segura e eficaz.
A produção em grande escala começará em setembro e a aplicação em massa pode começar em outubro. Já se sabe, no entanto, que as primeiras doses serão aplicadas em profissionais da saúde, professores e outros grupos de risco.
Horas depois do anúncio o governo do estado do Paraná informou que vai assinar um convênio com a Rússia para produzir a vacina. Para isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) precisa liberar a realização dos procedimentos necessários para os testes.
A informação que veio do outro lado do Atlântico também repercutiu em Pará de Minas. Por aqui, muitas pessoas comemoraram a descoberta do imunizante e agora torcem para que ele esteja disponível o mais breve possível.
Enquanto isso não acontece, a população terá que continuar fazendo sua parte no combate ao vírus. É como disse o taxista Itelmaia Soares Maia – o enfrentamento à pandemia depende diretamente das ações do ser humano.
Se por um lado a vacina da Rússia gerou otimismo, por outro ela é vista com insegurança pelos cientistas internacionais. A justificativa é quanto à falta de informações sobre os testes realizados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) está em contato com as autoridades russas sobre o andamento das pesquisas relacionadas à vacina anunciada mas destaca que, por enquanto, ela ainda não passou por uma avaliação da entidade internacional.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e pixabay.com (Ilustrativa)