Transportadores escolares de Pará de Minas continuam na expectativa de retomar as atividades. Sem trabalhar há quase cinco meses, em virtude da pandemia de covid-19, eles estão sem fonte de renda, vendo as contas chegar e sem perspectiva de quando poderão retomar as atividades.
A situação é ainda pior para as famílias que dependem exclusivamente desse serviço e estão sobrevivendo através da doação de cestas básicas e do auxílio emergencial pago pela União.
Nesta semana centenas de transportadores participaram de uma manifestação em Belo Horizonte, cobrando ações mais efetivas do governo mineiro, entre elas a regulamentação da Lei 2.033/2020, que trata da concessão de auxílio financeiro de um salário mínimo para os transportadores escolares.
A lei já foi sancionada pelo governador Romeu Zema e publicada em 10 de julho, mas é preciso que o Estado busque alternativas para viabilizar o auxílio aos trabalhadores.
A situação dos profissionais em Pará de Minas também é desesperadora, segundo afirmou Itelmaia Júnior. Ele espera que após o movimento na capital mineira, o governo volte os olhos para o que está acontecendo.
Se os transportadores não forem atendidos, Itelmaia Júnior admite a possibilidade de novas manifestações.
De acordo com o Sindicato dos Transportadores de Escolares em Minas Gerais (Sintesc-MG), além da regulamentação da lei, a classe pleiteia a abertura de crédito junto ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para os profissionais na condição de pessoa física e a permissão de utilização da frota escolar, durante o período de pandemia, no serviço de transporte coletivo de passageiros no estado.
Foto: Arquivo Pessoal