Ao contrário de cidades da região, onde a adesão da categoria já passou de 70%, em Pará de Minas a greve dos Correios tem pouca participação até agora. Dos mais de trinta carteiros, só três cruzaram os braços.
Por isso a entrega das correspondências, assim como o atendimento na agência da Praça Afonso Pena, continua sem qualquer prejuízo para os clientes. A expectativa do movimento sindical é que a greve cresça a partir de hoje.
A paralisação é nacional e já alcançou mais de cem mil funcionários dos Correios em protesto contra a retirada de direitos, privatização da empresa e ausência de medidas para proteger os empregados da pandemia do novo coronavírus.
A Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Similares pede apoio da categoria e, aos poucos, eles vão ocupando as ruas com apitaço, faixas e cartazes:
Em nota, a direção dos Correios informou que tem um plano de continuidade de negócios para manter o atendimento à população em qualquer situação adversa. A estatal informou também que o objetivo primordial é cuidar da sustentabilidade financeira da empresa, de forma a retomar a capacidade de investimento e sua estabilidade, mantendo os empregos.
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