Repercutiu em todo o estado a manifestação dos policiais civis de Minas Gerais contra a reforma previdenciária enviada pelo governador Romeu Zema para a Assembleia Legislativa.
A categoria se mobilizou para dar visibilidade à proposta que pode resultar na perda de direitos trabalhistas como aumento salarial, paridade para se aposentar e pensão.
Essa tem sido uma pauta muito discutida inclusive em outros grupos de servidores públicos, que também entendem a reforma como prejudicial para suas carreiras.
O chefe da Polícia Civil de Minas, Wagner Pinto de Sousa, está acompanhando de perto as manifestações. Ele falou ao Jornal da Manhã durante visita a um amigo aqui na região.
Doutor Wagner vê a reforma na Previdência de Minas Gerais como medida importante, sobretudo pela recuperação dos cofres públicos, mas não deixa de observar os efeitos negativos que ela vai provocar na carreira dos servidores:
O chefe da Polícia Civil também comentou a tentativa de diálogo da categoria com os deputados mineiros. Ele considera a iniciativa importante, da mesma forma em que defende o nivelamento entre as forças de segurança:
Os servidores da Regional de Segurança Pública em Pará de Minas também suspenderam as atividades por um dia, em apoio ao protesto realizado em Belo Horizonte. Vale lembrar que a reforma previdenciária mineira foi desmembrada em dois projetos. Um deles é o Projeto de Lei Complementar, já aprovado em duas comissões, que segue para análise no plenário da Assembleia.
O outro é uma Proposta de Emenda à Constituição que está na fase de apreciação por uma comissão especial. A Reforma da Previdência é uma das exigências do governo federal para que os estados continuem recebendo repasses de recursos voluntários.