O preço dos alimentos está pesando muito no orçamento das famílias. Nesse período de pandemia, além da perda de renda e do aumento do desemprego, a escalada dos itens da cesta básica como o arroz, feijão e o óleo de soja, continua assustando a população.
O JM tem acompanhado a situação e foi com pesar que anunciamos recentemente que os preços não devem cair por agora. Com aumento de 30% no consumo interno e de 25% nas exportações, o arroz deverá se manter em patamares mais elevados até a próxima safra, em 2021.
Mesmo assim os consumidores não se dão por satisfeitos e pressionam os órgãos de fiscalização para que algo seja feito no sentido de se controlar os preços e evitar abusos. Um dos locais mais procurados nesse sentido é o Procon de Pará de Minas.
Diariamente o órgão recebe muitas manifestações dos consumidores, pedindo fiscalização. O advogado Bruno Soares de Sousa garante que o Procon tem feito isso constantemente e garante que nenhuma irregularidade foi encontrada:
A ausência de etiquetas de preços, ato que pode induzir o consumidor a erro, também aparece como foco de insatisfação nas reclamações diárias que chegam ao Procon:
Além do preço do arroz, também figuram na pauta de protestos dos altos preços o feijão e o óleo de soja. Em alguns casos, o limite de produtos que podem ser adquiridos por pessoa também tem sido alvo das queixas. Mas, segundo o Procon, esta é uma medida legal para garantir que mais pessoas tenham acesso à mercadoria.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM