Já estamos a poucos dias para a celebração do Natal e Réveillon, porém o sinal de alerta para as festividades segue acesso. Isto porque houve um aumento significativo de casos de Covid-19 em todo mundo, inclusive no Brasil que se aproxima dos 6,5 milhões de infectados e ultrapassa os 170 mil mortos em decorrência do vírus.
Em Minas Gerais, a taxa de ocupação dos leitos de UTI segue uma crescente e os especialistas defendem que as aglomerações dos últimos meses podem ter sido as responsáveis pelo aumento no número de infectados pelo vírus. A falsa segurança com uma suposta estabilidade dos números de infectados pelo vírus fez com que muita gente negligenciasse as medidas de segurança sanitária.
Em Pará de Minas, por exemplo, é ainda muito comum ver aglomerações sem os devidos cuidados, seja em bares ou filas de bancos. E as autoridades e médicos já estão se manifestando para que a população tome os devidos cuidados, principalmente para as festividades do Natal e Ano Novo.
A recomendação é que cada um fique no seu grupo familiar, além de seguirem as recomendações de segurança sanitária, como o uso de máscara e álcool em gel. Quanto menos pessoas presentes no ambiente, melhor a prevenção ao Covid-19. Lembrando que, um aumento significativo no número de contaminados pelo vírus pode gerar um enorme problema na logística dentro dos hospitais, como falta de leitos, por exemplo.
E é o que está acontecendo em Divinópolis. Na última segunda-feira dois hospitais da rede particular do município vizinho comunicaram que atingiram a capacidade máxima de ocupação nos leitos de CTI destinados aos pacientes com Covid-19. A informação foi confirmada pela diretora da Vigilância em Saúde, Janice Soares.
Na oportunidade também reforçou o pedido para que a população colabore, respeitando as regras sanitárias, sobretudo o distanciamento social. A diretora também sugeriu que as tradicionais confraternizações, que costumam acontecer no fim do ano sejam realizadas, dessa vez, de forma virtual, a fim de evitar aglomerações e possíveis contágios do novo coronavírus.
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