Começou às 6 da manhã o velório das cinzas de Edmar Martins da Silva, o Eddy Cabeleireiro, que faleceu em Portugal, no início de janeiro, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Edmar Silva é natural de Pará de Minas, tinha 34 anos e estava morando no país europeu há seis anos, onde era sócio-proprietário de um salão de beleza. No final do ano passado, ele apresentou uma inflamação nos rins e um quadro de anemia.
A situação piorou quando ele também foi diagnosticado com coronavírus, precisando de internação em um hospital português. Depois de alguns dias, ele sofreu um AVC e não resistiu.
Mas o caso ganhou repercussão por outro motivo. Como a morte foi natural, o governo brasileiro não faz o traslado e os custos do processo precisam ser bancados pela família.
No caso de Edmar, o valor para trazer o corpo ao Brasil era de 4.500 euros, quase R$ 30 mil, e a família não tinha condições de pagar. Daí surgiu uma vaquinha solidária para levantar os recursos e o objetivo foi alcançado em poucos duas.
Paralelamente os amigos de Eddy em Portugal fizeram outra vaquinha para cremar o corpo dele. As cinzas chegaram ontem no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, e foram buscadas por uma equipe da Cuidar Assistência e uma das irmãs de Edmar.
A urna será depositada no túmulo dos avós maternos de Eddy às 10 horas da manhã de hoje. A informação foi repassada ao JM pela mãe do cabeleireiro, Dona Maria Ângela Barbosa da Silva.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM