A covid-19 continua sendo o assunto destaque no mundo e a quantidade de informações mostra um cenário preocupante, onde o vírus ganhou força e também a companhia de variantes com maior poder de disseminação.
A situação no Brasil é a mais grave, já que o país já virou o epicentro da doença. Minas Gerais também apresenta um cenário dos mais preocupantes e o varejo farmacêutico reflete esse cenário, com uma disparada na demanda pelos testes de coronavírus.
Laboratórios, farmácias e demais unidades de saúde brasileiras nunca viram tanta procura como agora. Para se ter ideia da situação, a procura por testes em Minas Gerais de janeiro até agora já é maior do que todo o período de 2020.
A demanda cresceu 70%. Os testes rápidos de antígeno representam 75% dos pedidos e essa realidade também é facilmente percebida em Pará de Minas, principalmente na Drogaria Araújo onde a farmacêutica e gerente Gabriela Lacombe diz que a procura mais que dobrou neste mês:
E no momento que o JM fazia a reportagem, flagramos a felicidade de Dona Margarida Maria Nunes, que testou negativo. No grupo de risco da doença, ela chegou a apresentar sintomas da covid:
Uma curiosidade sobre os testes é que, além das pessoas que não foram infectadas pelo vírus, também cresceu a procura pelos exames por parte de quem já foi contaminado.
Neste caso, são os testes de detecção de anticorpos neutralizantes contra o coronavírus, que podem ocorrer após infecção natural ou depois da vacinação.
A NL Diagnóstica, empresa que fornece o exame para grandes laboratórios como Grupo Hermes Pardini e o Hospital Albert Einstein comunicou que, entre outubro de 2020 e fevereiro de 2021, houve um aumento de 2.000% na demanda pela análise.
Segundo a NL, os interessados neste serviço são pessoas que já foram infectadas pela covid ou que já tomaram as doses do imunizante e querem saber se elas tiveram o efeito esperado.
Fotos: Santa Cruz FM/ Germano Santos e Amilton Maciel