Na entrevista coletiva em que anunciou a prorrogação da Onda Roxa até o dia 4 de abril, domingo de Páscoa, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, comentou as frentes de trabalho no enfrentamento à pandemia de covid-19. A primeira delas diz respeito aos medicamentos que compõem o chamado “kit intubação”, essencial no procedimento médico em casos graves da covid-19, quando o paciente perde a capacidade de respiração.
Mesmo sendo extremamente importantes no tratamento, esses remédios estão em falta no país e, infelizmente, em Minas Gerais não é diferente. Segundo Baccheretti, o estoque do kit intubação do Governo de Minas acabou nesta semana, com a última remessa sendo distribuída aos hospitais mais necessitados. A expectativa agora é pelo envio de mais medicamentos por parte do Ministério da Saúde, e eles podem chegar amanhã.
O governador Romeu Zema sugeriu ao presidente Jair Bolsonaro a compra desses medicamentos em outros países, algo que Minas Gerais já está tentando fazer para evitar o desabastecimento dos hospitais.
Além disso, a secretaria está tentando resolver o problema dos oxigênios, outro fator essencial no tratamento aos pacientes. Neste caso, porém, a dificuldade não é com a produção, mas com a logística para levar o gás até as unidades de saúde.
E no encerramento da entrevista, o secretário de Saúde falou da abertura de mais leitos de terapia intensiva.
A Secretaria de Saúde está monitorando o crescimento dos casos e trabalhando para melhorar a estrutura hospitalar. A colaboração da sociedade é importantíssima. A palavra de ordem é distanciamento social, já que sem ele a onda roxa não vai embora.